quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sobre a reportagem da RPC - parte II

Entendemos que o processo de produção de uma reportagem é complexo, o número de gravações realizadas é muito maior do que o que realmente vai ao ar - as reportagens para televisão normalmente são curtas, devido a característica do meio - e também as idéias iniciais, concebidas no início do trabalho, muitas vezes mudam. Mas é necessário registrar que apesar da colaboração com a RPC e do trabalho que vem sendo feito desde outubro 2007 - há quase dois anos, portanto - o projeto sequer foi citado.

A situação se repetiu na sexta-feira, no Paraná TV - Primeira Edição. Uma passagem de uma repórter da própria Guairacá fez menção ao abaixo-assinado que circulou no centro da cidade, visando apoio para melhorias no IML de Guarapuava - que atende 27 cidades da região - que possui papel fundamental nos exames em mulheres que sofreram violência. O foco do jornal foi o trabalho organizado pelo Conselho da Mulher e a Rede de Atenção e Proteção a Mulher. Mas no sábado, eram o integrantes do projeto - que mais uma vez não foi citado - que estavam recolhendo as assinaturas no centro de Guarapuava.

O objetivo dessas duas postagens é mostrar que apesar do pouco destaque recebido na mídia, especialmente neste caso, o projeto tem trabalhado constantemente nos últimos dois anos e contribuído para o combate a violência doméstica e familiar. Com ou sem a cobertura da grande mídia - caso da RPC, filiada a Rede Globo de Televisão, de longe o canal mais assistido em todo o Brasil - o projeto segue firme na realização de suas ações, noticiadas neste espaço mesmo, visando a melhoria das condições no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher. Apesar do descaso da RPC, estamos associados a uma causa que demanda esforço e empenho e que, afinal de contas, não pode parar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário